Crises nas relações , oportunidade para renovação

Sr.Sra.SmithUm casamento pode ser construído através de escolhas que não sejam necessariamente pelo amor, podendo resistir principalmente quando existe um projeto de vida em comum. Isso é possível, mas o que não é possível é um casamento não passar por crises. Viver em casal supõe-se ter que enfrentar as crises que são alimentadas pelas alterações que cada um dos parceiros adquire com o passar dos anos.

As crises nas relações humanas são fases de transição onde os indivíduos envolvidos buscam soluções para sua insatisfação e, frequentemente, culpam as pessoas mais próximas por aquela sensação desagradável. Um bom exemplo disso é a crise dos jovens na adolescência, quando assumem uma postura de rebeldia e oposição aos pais pela necessidade de buscar sua individualidade.

Nos casais a agressão é um dos fatores mais presentes na relação conjugal em crise. Essa agressão pode estar caracterizada por simples discussões verbais podendo chegar até a sérias agressões físicas. São verdadeiros atos de explosão que concretizam a possível raiva da pessoa de estar presa a um relacionamento que a impede de crescer. As agressões podem ser positivas quando tomam um rumo de entendimento, podendo adquirir-se mudanças e transformações. Outras agressões liberam a raiva mas não se constrói nada, mantendo-se tudo exatamente no mesmo lugar. É a confirmação da estagnação.

Um vínculo conjugal está destinado a suportar transformações e perdas contínuas. As pessoas se transformam com o passar dos anos, adquirem novas maneiras de encarar a vida, surgem os filhos, perde-se a juventude, e uma relação conjugal está sujeita a todas essas mudanças que podem ser fortalecedoras ou destrutivas.

Dalmiro Bustos, psicoterapeuta argentino, fala de três importantes crises que os casais estão submetidos durante o ciclo de vida.

A primeira crise

Na primeira crise Bustos relata que é a fase do enamoramento, onde cada um olha ao outro com os olhos que desejam ver. É o momento de muita onipotência do casal. Neste primeiro momento ainda surgem os desmascaramentos e começam a aparecer situações como os incômodos com o ronco do parceiro, dificuldade em aceitar como o outro guarda a pasta de dentes, etc. Começam a questionar se tem algo a ver com o outro. Muitos casais que não superam a isso naufragam nessa primeira fase.

Aqueles que conseguem seguir em frente começam a tecer os projetos de ter filhos, patrimônios comuns, etc. É um momento de pactos para situações novas como a infidelidade e tolerância.

A segunda crise

Na segunda crise a juventude começa a se afastar. A idade já avança para os 40 anos. As vibrações não são as mesmas e o desejo de senti-las com o parceiro (a) não parece possível. Momento de muitos questionamentos sobre o interesse do parceiro sobre si. É o luto pela juventude e pela sedução do parceiro (a). Muitos vínculos tornam-se melancólicos nessa fase e muitos casais preferem ignorar essa crise para não ter que enfrentá-la e tomar decisões de rompimento.

Terceira crise

A terceira crise é caracterizada por um momento de decisão: envelhecer juntos ou não, pois não se reconhecem como parceiros. Momento de perdas dos pais; perda do trabalho; distanciamento de filhos e netos. Sensação de que o parceiro está envelhecendo demais. Se conseguirem decidir por estar junto, afirmam um companheirismo sólido e novas alianças se estabelecem. Todas as situações que eram desmascaradas pelo outro passam a ter um clima de cumplicidade. A individuação é apoiada, mesmo com as sofridas diferenças. Há também aqueles que desejam continuar em um vínculo sem energia vital e estão esperando que a morte os separe. É mais difícil encontrarmos casais se separando nessa fase da vida, porque a adaptabilidade aos novos vínculos se perde com o passar do tempo e o medo de adoecer sem a companhia do outro se torna um fator primordial para se unirem.

linda reconcliaçãoTodas as fases da vida exigem momentos de crise e de definições de atitude. Não podemos arriscar a dizer qual delas seria mais adequada, dos casais acompanhados ou daqueles que decidiram viver em solidão, mas certamente é importante cada um tentar situações onde se sinta menos melancólico. A ampliação de grupos sociais para quaisquer das opções, é um fator de grande importância para nós humanos que nos sentimos importantes com a maior quantidade de papéis que conseguimos realizar.

Enfim o mais importante e que não esqueçamos do sentido primordial da vida, ser feliz e,dentro do possível, preservar, por amor, o relacionamemto.

Um abraço

Fonte: Marisa Micheloti – psicóloga e educadora sexual com adaptações de Roberto Dantas.

O que um homem espera de um relacionamento…

O que o homem espera
Muita gente acha que é difícil encontrar um bom homem para se casar ou ser parceiro, mas a ala masculina reivindica: para eles, também é importante que a pretendente venha com alguns requisitos básicos. De acordo com o site Your Tango, existem itens fundamentais que fazem com que o homem passe a enxergar uma mulher de uma maneira diferente e a investir na sortuda como sua potencial companheira. Reunimos aqui alguns pontos que podemos citar sobre o que um homem espera de uma mulher. Vejamos:

RESPEITO

Homens são diferentes de mulheres. Respeitar o momento, as lutas e as opiniões é algo fundamental. Não o contradiga, muitas vezes podem estar no mundo da lua mesmo. Não force a barra para que ele seja quem não é. Respeitar as diferenças é uma grande chave para a felicidade em um relacionamento. Portanto peça opinião sobre algo, evite tomar as “rédeas” da relação e decidir tudo sozinha, mostre admiração e o qualifique positivamente, trate-o com primazia e faça-o sentir que você realmente o considera como prioridade.

DEMONSTRAÇÃO DE INTERESSE

Quando um homem já possui planos e projeto, a mulher que está interessada ou aquela que já está no relacionamento, deve demostrar que é parceira e que está ao lado dele. Homens gostam de mulheres que caminham na mesma direção. Se assim não for, nenhuma beleza irá segurar tal relacionamento. Pelo contrário, homens querem distância de mulheres que os colocam para baixo e para trás. Caso a mulher tenha o hábito de conferir o telefone enquanto conversa com o seu parceiro, repense. Isso é algo que pode tirá-lo do sério. Quando os homens estão expondo algo para uma mulher, seja uma ideia, um evento cotidiano ou qualquer que seja o assunto, é porque ele de fato tem interesse em saber a opinião feminina. Os homens procuram por uma parceira, por alguém que possa estar dsiponível sempre nos momentos em que mais precisam.

ADMIRAÇÃO

Homem, normalmente, não elogia outro homem. Uma das poucas vezes que um homem irá receber algum elogio é quando uma mulher o faz. Com certeza ele tem algumas qualidades. Externe isso com suas palavras e você verá o quanto ele ficará feliz. Quando casado, ele certamente irá gostar de saber que sua esposa o admira e, se solteiro, com certeza a mulher será mais bem onceituada para a pretensa relação.

VISUAL

O homem é todo pelo visual, isso é importante, porém, não é o que sustenta um relacionamento, pois quando surgem as dificuldades é a decisão de amar e a convicção de estar com a pessoa certa que fará toda diferença. No entanto, é a primeira coisa que atrai um homem. Você pode expressar sua beleza pelo cuidado que tem consigo mesma. A mulher deve se vestir bem, cuidar dos cabelos, colocar seu melhor perfume, ser feminina, etc. Mas, sobretudo, ter a convicção de que o que irá fazer toda diferença lá na frente é sua segurança, seu cuidado no falar e principalmente a beleza interior.

SEXUALIDADE

No ato conjugal é aconselhável que a mulher diga para homem aquilo que goste e o que não goste.
Deve-se ajudá-lo a descobrir o seu corpo e os pontos sensíveis que mais a excitam. Isso é importante para ajudar a satisfazê-la. Quando se está entre quatro paredes, aquele é o momento mais íntimo do casal.

Não deixe que o homem ou o parceiro sinta que dirige algo (seu corpo), de olhos vendados… . – Não deixe que ele adivinhe seus pontos sensíveis, converse, fale com ele. Ele espera da mulher o feedback e que a mulher dê sinais de como está seu desempenho. Depois de tanto esforço, ele quer saber se agradou.

A regularidade é outro fator importante para ser observado. Muitas vezes um quer mais que o outro. Nesse caso é sempre conveniente buscar o equilíbrio por meio de conversa franca e carinhosa, pois assim se evita a rejeição e a frustração. O pior sentimento que homem pode experimentar no ato conjugal é a insegurança. Portanto demonstre paciência, compreensão, e acima de tudo seja carinhosa e dialogue para que tudo entre no clima.

Dicas para a relação não cair na rotina (assista o vídeo no final)

Fuja da rotina Para que um relacionamento não caia na rotina é preciso se ater ao que ainda não foi feito. Procure sugerir atividades diferentes, lugares diferentes para conhecerem juntos e coisas que mesmo desconhecidas possam causar surpresas para os dois.

Tente unir o que vocês gostam de fazer com o novo. Por exemplo, se vocês gostam de fotografar, convide o seu amor para fazer um passeio fotográfico em algum lugar diferente do casual. Se gostam de música, procure shows e saiam para se divertir. Se gostam de natureza, faça programas diferenciados, vá a cachoeiras, a praias, a trilhas, façam pique-niques, etc.

Presentes também estão inclusos nas boas alternativas para fugir da rotina. Pense bem na hora de comprar um presente para o seu amor, opte por coisas que possam gerar diversão aos dois.

Não esquercer de programar um bom restaurante, e quem sabe, se a idade e a disposição permitir, dar uma esticada para dançar ou mesmo encontrar os amigos para um programa como teatro, cinema ou o que a criatividade e o prazer comandar.
Divirta-se e saia da rotina

ASSISTA ESTE VÍDEO MUITO INTERESSANTE

Um grande abraço.

Dicas para um relacionamento feliz

Abrace, pegue na mão, converse e beije (muito) o seu parceiro. Veja outras dicas para avivar o amor do casal.

 

cristiano ronaldo e irinaUma relação feliz, saudável e harmoniosa são requisitos indispensáveis para uma vida a dois recompensadora. Porém, por inúmeros motivos, os relacionamentos passam   por    períodos de desgaste. “Uma das maiores dificuldades está na questão do diálogo. A escassez de conversa e a falta de paciência em ouvir o outro influenciam negativamente o relacionamento”, explica a terapeuta de casais Ana Cavalcante. Para a sexóloga Carmen Janssen, outros fatores também podem colaborar para essa situação. “São diversos motivos. Podemos citar alguns deles, como excesso de trabalho, preocupações do cotidiano, o cuidado com os filhos, falta de dinheiro, cansaço.”

No entanto existem algumas dicas que podem ajudar a melhorar a relação e torná-la mais feliz. Tudo começa coma idéia do “dar certo” o qual está associado a uma fantasia do que seria um convívio ideal.
É claro que não devemos esquecer que geralmente temos dificuldades em lidar com nós mesmos. Assim, é natural que mediante as nossas faltas, venhamos idealizar no relacionamento a dois, fantasiando que estando com uma determinada pessoa, iremos nos realizar porque a idéia de entrar numa relação amorosa, para nós, inicialmente, é de que estaremos nas “nuvens”.

E quando você pensa no que precisa fazer para sentir-se nas “nuvens” você imagina, logo o carinho, a ternura, o aconchego, o comprometimento etc. E nesta lista de expectativas, podemos notar que ali estão as carências afetivas da pessoa. É aquilo que ela não tem, não tem porque não faz para si, pode até fazer para os outros, mas não para si. Então ela deve primeiro procurar suprir essa deficiência ofertando o melhor para si mesma.

A exemplo disso, na hora do pior, nós, quase nunca, damos o melhor que temos para nós mesmos. Para as outras pessoas nós a animamos, a incentivamos, mas é a nós ? O que fazemos e falamos para nós mesmos? Vivemos com uma deficiência muito grande em relação àquilo que podemos fazer por nós.

Veja bem, você não deve vir para uma relação com a expectativa de ter um parceiro (a) do qual fará por você tudo aquilo que você fará por ele, isto é ,não deve cobrar reciprocidade de tudo que se faz, pois isso certamente causará frustações. Não se deve cobrar do parceiro o comportamento de forma a preencher todas a suas necessidades e carências. Não sufoque o parceiro(a) com cobranças e expectativas suas para que a relação não se torne um peso. Dialogue, seja paciente, e lembre-se que acima de qualquer disavença na relação, a lei do verdadeiro amor superam as dificuldades que posam surgir.

DICAS PARA MANTER ACESA A CHAMA DO AMORcair na rotina

Não permita que a rotina “do mal”: mal se olha, mal se toca, mal conversa aconteça na sua relação. Veja a fórmula para manter acesa a chama do amor…

A vida a dois exige compreensão, companheirismo e renovação constante da convivência. A maioria dos casais passa muito tempo separada por interferência do trabalho e outras ocupações. Alguns se esquecem do quanto é prazeroso estar com o parceiro e que as pequenas atitudes fazem a diferença para que o tempo juntos seja inesquecível.

Para a consultora em relacionamentos Nelma Penteado, não há fórmulas para manter o “calor” da relação, porém algumas atitudes, se praticadas, podem dificultar a chegada da monotonia ao romance. “Em anos de casamento ou namoro, muitas conversas e ações que antes existiam são deixadas de lado e é neste momento que a atenção ao outro deve ser redobrada”, afirma. “O casal não deve permitir a rotina ‘do mal’: mau se olha, mal se toca, mal conversa e ainda exigir que o sexo seja bom”, alerta. A consultora acredita que as relações devam passar por momentos inovadores para que o “eterno” não se transforme em “enquanto dure”.

A reciclagem do compromisso pode ser um presente para o casal que se preocupa em manter aceso o “fogo da paixão“. Ela ainda completa dizendo que: manter um dia-a-dia com momentos positivos, proporciona a canalização de energia para um momento erótico ou afetivo mais intenso.
rotina2Segundo a especialista, a mulher deve estar certa de suas escolhas e decisões para se sentir feliz e transmitir felicidade ao seu par. No entanto, Nelma garante que a preocupação em cultivar os bons momentos nas relações não é só da mulher, pois os homens também se interessam em manter o interesse por sua parceira em alta. “A troca de afetividade, delicadeza, telefonemas para falar sobre saudade que se sente no meio da tarde ou brincadeiras a dois são formas de manter o amor e a paixão aquecidos, sem cair na rotina desgastante”, lembra.

Agora aplique as dicas acima e seja mais feliz

um abraço.

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Ingrediente para um relacionamento feliz : A CUMPLICIDADE….

 

São vários os elementos que fazem um relacionamento dar certo. Porém, existem alguns que são essenciais para que uma relação a dois seja duradoura. Entre eles está a cumplicidade. Sem ela, dificilmente o relacionamento prossegue para níveis mais elevados.
De acordo com o dicionário, o cúmplice é aquele “que colabora com outrem na realização de alguma coisa; sócio, parceiro”. Trazendo isso para a vida amorosa, fica claro que o termo cumplicidade quer dizer participação, ou seja, não há erro único de uma pessoa. Se você participou, também é culpado, e se ficou ausente, também.

 

Depoimentos:

“A cumplicidade e o respeito são bases para um relacionamento. Quando o casal tem cumplicidade, a relação se fortalece. É necessário que um participe da vida do outro, que as decisões sejam tomadas a dois e que haja respeito e compreensão às opiniões contrárias. Além disso, para que haja harmonia, é importante ter em mente que, em algum momento, um terá que ceder.”Maria de Nunes Rodrigues, 24 anos, jornalista.

“Quando conheci a Luciana, minha atual esposa, sentia que ela agia de forma muito individual: tomava decisões sem me consultar, sempre marcava reunião com os amigos nos fins de semana sem saber qual era minha opinião. Eu, como sempre prezei a cumplicidade num relacionamento amoroso, sensivelmente, fui mostrando pra ela a importância da cumplicidade numa relação e começamos a nos entender. Hoje, além do amor e do respeito, somos cúmplices. Participamos ativamente da vida um do outro”, Alan ,45, anos, Professor de Ensino Médio .

cumplicidade do casalSegredos íntimos, olhares furtivos, troca de carinhos, respeito mútuo, planejamento a dois, divisão de tarefas e co-responsabilidade na educação dos filhos, são algumas características da relação afetiva em que a cumplicidade é a energia que alimenta e aproxima dois seres que se amam.

A estabilidade de um relacionamento afetivo exige que a chama do amor não se apague. No entanto, a chama se manterá acesa se alimentarmos a energia do amor através de atitudes adequadas ao processo de amadurecimento dos indivíduos envolvidos numa proposta de crescimento.

Sem a parceria na relação, a tendência é a de que os egos falem mais alto nos momentos em que a razão deveria ocupar a vaga da emoção ou que o sentimento deveria estar no lugar do individualismo.

Unir-se ao outro somente por atração sexual é supervalorizar a libido (instinto) e desvalorizar o sentimento. Diminuindo-se o indivíduo diminui também o outro, vendo-o como objeto de seus desejos e não como um ser a procura de sua completude.

Sem a compreensão de sua transcendência e das relações interdimensionais que mantêm com a vida e com a companhia escolhida para dividir expectativas e esperanças, o indivíduo muito focado em si próprio, direciona o relacionamento na mão única de seus interesses.

No âmbito da inconsciência, esses “interesses” tornam-se projeções e transferências que acabam sublimando carências, vazios escondidos no baú do tempo, que revelam-se a cada dia de convivência, surprendendo um depois do outro.

Convivência comprometida pela falta de clareza do “aqui-agora” da relação e contaminada de energias deletérias que afetam o sentido de uma vida a dois, que é a constante troca de energias favoráveis ao crescimento individual e mútuo.

Na falta da cumplicidade, o indivíduo isola-se em si mesmo. E perdido o objetivo da união, subterfúgios interferem na relação como mecanismos de alienação que descobrem maneiras e formas de ludibriar consciências e manter as aparências.

Porém, nem toda rota de fuga leva a lugares seguros. Camuflada a ilusão, com o passar do tempo surge o caminho da desilusão, que mal iluminado, desorienta o caminhante para atalhos ainda mais inseguros de sua existência.

Cumplicidade afetiva exige desprendimento, confiança, percepção de si mesmo e do outro, sensibilidade, afetividade e, acima de tudo, amor, que envolve todos os pré-requisitos de uma relação saudável e focada no crescimento.

A parceria, o querer-se sem dependência afetiva ou conflito de egos, constrói uma relação estável, fundamentada em valores interdimensionais indispensáveis para a edificação de uma obra que poderá balançar com os “abalos” das crises de relação, mas que jamais desmoronará pelo fato de ter sido estruturada em bases sólidas e firmes.

Nascemos, crescemos, nos relacionamos afetivamente, mas não questionamos as razões do processo que nos leva a “amar” o outro. Do desejo do amor cúmplice, existe uma caminho a ser trilhado que exige transparência, autoconhecimento, aceitação, desejo e, principalmente amadurecimento.

A maturidade, no entanto, é uma conquista que chega após árdua luta interna, onde as verdades revelam-se no calor das batalhas íntimas, até que a paz permanente permite o gozar da felicidade possível a cada um.

Portanto, não esperemos sentados pela maturidade para nos tornarmos cúmplices no amor. Nos empenhemos no processo de amadurecimento que cumpre etapas em uma relação de propostas claras, objetivas e transparentes, e que visem a fusão de identidades-personalidades, sem, no entanto, despersonalizar o indivíduo ou fazê-lo perder o senso de identidade própria e de liberdade de escolha, mas os excessos do ego, que ao mutilarem um relacionamento, acabam também por desestabilizar mentes e sufocar corações envolvidos em uma proposta de amor.

flavio bastos