Arquivo da categoria: Crises devem ser fase de amadurecimento e crescimento na relação.

COMO RECONQUISTAR UM AMOR


Não é indicado forçar ninguém a nos amar. Porém, algumas ações podem ser tomadas para melhorar o relacionamento a dois e a nós mesmos de maneira que a chama do amor se reacenda em alguém que se distanciou.

E já que o assunto é reconquista tenha a certeza de que ainda resta alguma chance, alguma semente de amor entre vocês. Tendo em vista que por pior que seja o motivo que ocasionou o afastamento se realmente houver amor ele certamente está aprisionado e não foi totalmente esquecido apesar do nosso senso racional.

Pergunte a si mesmo por que quer o amor dessa pessoa. É importante saber se sente sozinha (o), sente saudades se sente culpado(a) ou quer novamente se relacionar só porque quer alguém em sua vida.

Mentalize as circunstâncias ideais. Se sabe o que quer da pessoa a reconquistar, você deve ter uma boa razão para isso. Saiba claramente o motivo de querer a pessoa de volta e deixe que isso sirva de motivação para que você reconquiste esse amor. E se houver descoberto que não há um grande motivo, deixe a pessoa em paz. Não tome a decisão de reconquista só porque se sente só, tenha a certeza de que realmente esse sentimento de amor é verdadeiro.

Foque na sua melhor versão, isto é, demonstre suas melhores qualidades e se utilize também de outras que ajudarão você e seu par refletirem os motivos e causas do afastamento e assim, buscarem juntos novas regras de convívio.

Converse de forma mais branda se perceber muitas mágoas no parceiro ou perceber que ele(a) está distante, não crie muitas expectativas, mas dê espaço para ela (a). Se a pessoa for incisiva e disser que não vai acontecer o retorno, não tente convencê-la. Respeite a decisão dela(o) e diga que está aberto (a) caso mude de ideia, diga: “Respeito sua decisão, apesar do que sinto por você. Por favor, saiba que estou deixando claro que gostaria que voltasse, caso queira reconsiderar”.

Sugira uma conversa franca em um local neutro, isto é, um local diferente daqueles em que vocês costumavam frequentar rotineiramente, caso seu par aceite é claro.

Neste dia use roupas que possam impressionar, porém sem exageros. Seja honesto (a), saiba ouvir e acima de tudo ser paciente. Se possível presenteie com alguma coisa que seu par adoraria, pois afinal de contas, você já o (a) conhece.

Sugira fazer novos programas e atividades para estarem juntos e que despertam o lado divertido e amável de vocês. Peça perdão, diga que o (a) ama, sem exageros, façam rir um ao outro. Seja bobo(a) e brincalhão (ona).

No entanto não espere que as coisas ocorram como você quer e em um passe de mágica. Pode ser que a pessoa queira ou esteja precisando de tempo para decidir e avaliar se vale a pena toda conversa daquele dia e avaliar os sentimentos envolvidos.

Qualquer relacionamento, novo ou antigo, deve ter como base valores saudáveis como respeito, amor, segurança, comunicação e maturidade. Não esqueça que o maior deles é a autoestima, pois ela é fundamental para o bem-estar físico,mental e espiritual.

A autoestima é quem define a consciência de suas emoções, sentimentos, sensações, necessidades corporais e psíquicas por isso, cuide de si mesmo (a) antes de tomar as ações para reconquista, porque dessa forma, você estará seguro (a) para uma reconquista saudável em um Relacionamento amoroso
Esteja bem, boa sorte e forte abraço.

Durante anos tive muita dificuldade em  me relacionar com uma parceira(o) . Mas isso mudou quando aprendi e perceber algumas atitudes que eu tinha e isso não colaborava para firmar um Relacionamento a dois.         

Aprender algumas técnicas foram essenciais para eu ver que a felicidade estava perto eu simplesmente as despresava. 

Quem poderia neste momento  te ajudar a vencer uma dificuldade que você esteja enfrentando?

Crises nas relações , oportunidade para renovação

Sr.Sra.SmithUm casamento pode ser construído através de escolhas que não sejam necessariamente pelo amor, podendo resistir principalmente quando existe um projeto de vida em comum. Isso é possível, mas o que não é possível é um casamento não passar por crises. Viver em casal supõe-se ter que enfrentar as crises que são alimentadas pelas alterações que cada um dos parceiros adquire com o passar dos anos.

As crises nas relações humanas são fases de transição onde os indivíduos envolvidos buscam soluções para sua insatisfação e, frequentemente, culpam as pessoas mais próximas por aquela sensação desagradável. Um bom exemplo disso é a crise dos jovens na adolescência, quando assumem uma postura de rebeldia e oposição aos pais pela necessidade de buscar sua individualidade.

Nos casais a agressão é um dos fatores mais presentes na relação conjugal em crise. Essa agressão pode estar caracterizada por simples discussões verbais podendo chegar até a sérias agressões físicas. São verdadeiros atos de explosão que concretizam a possível raiva da pessoa de estar presa a um relacionamento que a impede de crescer. As agressões podem ser positivas quando tomam um rumo de entendimento, podendo adquirir-se mudanças e transformações. Outras agressões liberam a raiva mas não se constrói nada, mantendo-se tudo exatamente no mesmo lugar. É a confirmação da estagnação.

Um vínculo conjugal está destinado a suportar transformações e perdas contínuas. As pessoas se transformam com o passar dos anos, adquirem novas maneiras de encarar a vida, surgem os filhos, perde-se a juventude, e uma relação conjugal está sujeita a todas essas mudanças que podem ser fortalecedoras ou destrutivas.

Dalmiro Bustos, psicoterapeuta argentino, fala de três importantes crises que os casais estão submetidos durante o ciclo de vida.

A primeira crise

Na primeira crise Bustos relata que é a fase do enamoramento, onde cada um olha ao outro com os olhos que desejam ver. É o momento de muita onipotência do casal. Neste primeiro momento ainda surgem os desmascaramentos e começam a aparecer situações como os incômodos com o ronco do parceiro, dificuldade em aceitar como o outro guarda a pasta de dentes, etc. Começam a questionar se tem algo a ver com o outro. Muitos casais que não superam a isso naufragam nessa primeira fase.

Aqueles que conseguem seguir em frente começam a tecer os projetos de ter filhos, patrimônios comuns, etc. É um momento de pactos para situações novas como a infidelidade e tolerância.

A segunda crise

Na segunda crise a juventude começa a se afastar. A idade já avança para os 40 anos. As vibrações não são as mesmas e o desejo de senti-las com o parceiro (a) não parece possível. Momento de muitos questionamentos sobre o interesse do parceiro sobre si. É o luto pela juventude e pela sedução do parceiro (a). Muitos vínculos tornam-se melancólicos nessa fase e muitos casais preferem ignorar essa crise para não ter que enfrentá-la e tomar decisões de rompimento.

Terceira crise

A terceira crise é caracterizada por um momento de decisão: envelhecer juntos ou não, pois não se reconhecem como parceiros. Momento de perdas dos pais; perda do trabalho; distanciamento de filhos e netos. Sensação de que o parceiro está envelhecendo demais. Se conseguirem decidir por estar junto, afirmam um companheirismo sólido e novas alianças se estabelecem. Todas as situações que eram desmascaradas pelo outro passam a ter um clima de cumplicidade. A individuação é apoiada, mesmo com as sofridas diferenças. Há também aqueles que desejam continuar em um vínculo sem energia vital e estão esperando que a morte os separe. É mais difícil encontrarmos casais se separando nessa fase da vida, porque a adaptabilidade aos novos vínculos se perde com o passar do tempo e o medo de adoecer sem a companhia do outro se torna um fator primordial para se unirem.

linda reconcliaçãoTodas as fases da vida exigem momentos de crise e de definições de atitude. Não podemos arriscar a dizer qual delas seria mais adequada, dos casais acompanhados ou daqueles que decidiram viver em solidão, mas certamente é importante cada um tentar situações onde se sinta menos melancólico. A ampliação de grupos sociais para quaisquer das opções, é um fator de grande importância para nós humanos que nos sentimos importantes com a maior quantidade de papéis que conseguimos realizar.

Enfim o mais importante e que não esqueçamos do sentido primordial da vida, ser feliz e,dentro do possível, preservar, por amor, o relacionamemto.

Um abraço

Fonte: Marisa Micheloti – psicóloga e educadora sexual com adaptações de Roberto Dantas.